O pai do noivo talvez tenha sido a primeira pessoa a falar seriamente com ele sobre a possibilidade de nos casarmos. Acho que ele já se considerava meu sogro, antes mesmo de eu me considerar sua nora. Foi ele quem me deu meu primeiro presente de casa: um prato decorado do Romero Britto. Era um Natal, e fazia 1 ou 2 anos que o noivo e eu estávamos namorando. Depois de me perguntar se eu tinha gostado e de eu ter respondindo que sim, eu tinha adorado, ele olhou pra mim e disse: "Você sabe por que eu te dei isso, não sabe?"
"Claro. É pra decorar a nossa casa quando o Rômulo e eu nos casarmos."
Ele riu: "É isso mesmo".
Desde então, acho que ele ficou esperando pacientemente pelo dia em que nós estivéssemos prontos pro casamento. Sem forçar nada, mas na expectativa. Uma noite, íamos lanchar fora e o noivo o convidou por telefone. Ele disse que estava cansado e preferia não ir. Ok. Daqui a um minuto, o pai dele ligava de novo:
"Mas, filho, é alguma ocasião importante? Porque, se você for pedir a mão da Elisa, é claro que eu vou".
Lembra disso, noivo? Foi engraçadinho. =)
Nossos convites ficaram prontos um pouco antes da nossa viagem a São Paulo para visitar o sogro no Hospital do Coração (o motivo da viagem não foi passear na Liberdade nem experimentar meu vestido; tudo isso foi feito entre as visitas ao HCor; não mencionei antes pra não baixar o astral do blog). Levei o convite dele e entreguei lá mesmo, no quarto do hospital. Ele ficou muito feliz.
Para os outros membros da família do noivo, fiz um cartãozinho para acompanhar os convites:
É a pura verdade.
Querida, meus sentimentos pra vc e pro Rômulo.
ResponderExcluirAchei linda a homenagem que vcs estão fazendo ao pai do noivo!
Não vou me alongar, mas queria deixar aqui meu carinho pra vcs.
Bjão,
Stephanie, de Sampa.