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segunda-feira, 11 de julho de 2011

As Alianças

Um dos temas mais polêmicos acerca do nosso casamento são as alianças. Isso porque, como fiz questão de contar lá no comecinho do blog, eu odeio jóias e não faço a mínima questão de usá-las em nenhum momento da minha vida. Adicione a isso o pânico que o noivo tem por anéis (ele acha que vai ficar preso no dedo, que não vai sair nunca mais, que o dedo vai cair ou qualquer delírio desse tipo) e a decisão mais sensata para nós é não usar alianças de casados. Concorda?

Muita gente discorda. Acha que fobia de aliança é igual a fobia de compromisso, ou que um casal que não usa aliança é menos casado do que aquele que usa.

E eu entendo isso. De verdade. A troca de alianças na cerimônia de casamento e seu uso para o resto da vida (ou até quando dure a relação) estão entre as práticas mais antigas do rito e da norma social. É normal que pessoas mais conservadoras não compreendam que um casal escolha não usar alianças: imagino que, na cabeça delas, seria como um graduado escolher não retirar seu diploma, por exemplo. O que garante que um casamento seja reconhecido por uma comunidade é a performance do rito com todas as suas tradições mais importantes. Claro, você pode tocar o f0d@-se na comunidade e dizer que o que importa é que você e seu parceiro se considerem casados. Mas acho isso um tiquinho egoísta: pois quem somos sem o apoio de nossas famílias e amigos? Eles são fundamentais para nossa felicidade e sucesso. E o nosso casamento (e o seu, e o do vizinho, e o da sobrinha) é muito, mas muito importante para eles. Casamento é um negócio que une uma comunidade no esforço e nas esperanças para o florescimento de uma nova família. Por isso é uma celebração tão grandiosa. Porque não é só assunto dos noivos: é assunto de todos.

Pensando nisso, e confessando meu gosto pelo simbolismo da coisa (só pelo simbolismo, não pela coisa em si), está resolvido que faremos a troca das alianças na cerimônia. É bonitinho e cala fundo no coração das pessoas: representa muito na nossa cultura.

Eu já tenho um anel pra trocar, aquele que o noivo me deu de surpresa no nosso jantarzinho oficial de noivado (ele é um fofo, não? Apesar de saber que eu não curto jóias, sabia o que aquele gesto representava). E essa semana minha mãe arranjou um anel pra ele também. É simplezinho, sem glamour, como eu acho conveniente. Pra mim, tratar as alianças como objetos de ostentação é profanar um dos símbolos mais belos do casamento, da entrega, do compromisso e do amor (infinito-enquanto-dure).

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Querida, gostei muito do seu depoimento. É sincero, e por isso mesmo, simples.

    Gostaria de brindar vc e seus leitores com uma curiosidade sobre as alianças de casamento.

    Aí vai:
    A aliança usada como símbolo de matrimônio e noivado surgiu entre os gregos e romanos, que importaram o costume hindu de usar alianças de casamento.

    Agora olha que bonitinho:
    A cultura romana acreditava que através do terceiro dedo da mão esquerda passava uma veia que estava diretamente ligada ao coração, sendo assim, este dedo foi escolhido para o uso das alianças de casamento ^_^
    Aliás, ainda hoje, esse costume é praticado nos casamentos islâmicos.

    Que as suas alianças sejam cúmplices de uma felicidade circular.

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