Querid@s Convidad@s

Querid@s convidad@s,

Agradecemos demais a presença e o carinho de tod@s no nosso casamento. Passem por aqui sempre que quiserem para rememorar e conhecer mais detalhes sobre o evento. =)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Terno

Estou eu feliz e contente na minha casinha amada, que em breve será só de mamis, aproveitando o domingo pra botar em dia todo o trabalho que o trabalho não me deixa fazer durante a semana. Então o noivo me chega com aquela cara de cachorro sem dono e fala: "mô, quero ir no shopping..." (nunca vi homem pra gostar tanto de ir ao shopping que nem esse daí).

Eu olho bem na cara dele e respondo, com a maior serenidade: "amorzinho, eu sei que você não tem nada pra fazer porque deixa todo o trabalho do casamento pra mim. Mas eu estou lotada de coisas pra resolver. E eu só vou sair de casa se isso me ajudar a resolver pelo menos uma delas."

Ele pára, pensa e arrisca tudo: "Eu experimento ternos."

Ah, bom, então assim, sim!

Foi assim que batemos lá no Iguatemi (noivo, mamis, que não queria ficar de fora desse acontecimento, e eu) pra procurar um terno que correspondesse aos padrões do noivo. Não sei se já repararam, mas ele é um mocinho bastante exigente, com inúmeros aplicativos de controle de qualidade que eu nunca consegui desinstalar. Primeiro, fomos na Hugo Boss, que era o mínimo que ele estava disposto a usar, se encontrasse algo satisfatório. Até encontrou, mas, como sempre, o paletó teria de ser ajustado. Além disso, o noivo queria um colete um tiquinho diferente, que não encontraríamos pra vender em nenhuma daquelas lojas. Sugeri que, antes de escolher o terno, visitássemos a Camargo Alfaiataria, para orçar a confecção do colete.

E fomos até lá. Gente, pra quê? Pra que todas aquelas outras lojas de terno? Você só precisa de uma Camargo na vida!

Deixa eu contar: o atendimento foi fora de série, genial mesmo; os funcionários sabiam do que estavam falando, eram super atenciosos, abertos e solícitos; os tecidos eram excelentes, lindos, macios, suaves; e os ternos, simplesmente um luxo, meu amor!

O serviço da alfaiataria funciona assim: eles tiram as medidas do cavalheiro e o vestem com um dos ternos de amostragem, padrão, para ver o caimento no corpo. Em seguida, tiram fotos do senhorzinho todo vestido, de frente, de lado, de costas, de corpo inteiro, de meio-corpo, só do pescoço, do ombro, da orelha, do nariz... E mandam essas fotos pro João Camargo, dono da empresa. Baseado nelas, o Camargo faz observações e sugere detalhes no corte das peças. Depois disso, é encomendado um protótipo das peças, nas medidas do moço, feito com um tecido mais vagabundinho sintético. Esse protótipo será ajustado totalmente no corpo, até que o caimento fique perfeito, e com base nele é que será cortado o tecido escolhido para confeccionar o costume. Diz a lenda que o próprio Camargo participa de uma das provas, como consultor de moda! Todos os detalhes do terno podem ser customizados, desde a lapela até a costura interna. Além disso tudo, o noivo ainda recebe dicas de como posar para fotos e manter a postura, para manter a elegância em todos os momentos! Digníssimo, não?


Com tanto mimo, adivinha se o noivo não fechou tudo lá?... Pois fechou: terno, colete, camisa, gravata e até meia! Só falta o sapato, mas isso é outra história. ;)

Fizemos as contas pra decidir. Um terno da Hugo Boss, no estilo do que ele gostou e no nível mínimo que ele aceitaria usar pro casamento + o colete feito na alfaiataria, do qual ele não abriria mão + uma boa camisa + uma boa gravata = 700 reais a menos do que ele gastaria mandando fazer tudo na Camargo. Esses 700 reais são o adicional pela customização, pelo excelente atendimento e pelo tratamento de reizinho, né? Vai de cada um decidir se vale a pena para si. Pro meu noivinho, vale.

Pra quem se interessar, o preço de um terno da Camargo fica entre 3 e 18 mil reais (este último número é para um modelo de lã entremeada de fios de ouro! Abafa o caso, noivo, que você não é magnata do petróleo!).

Nenhum comentário:

Postar um comentário